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  • Responsável técnico Dr. Joaquim Costa Rosa, CRM/MS 4780, Nº. RQE 2693 e Nº. RQE 3637

ENVIO DE MATERIAIS: BIÓPSIAS, PEÇAS CIRÚRGICAS, LÍQUIDOS E RASPADOS


É importante que o material esteja adequadamente acondicionado e identificado, de forma a evitar perdas, extravios ou inviabilizar tecnicamente sua análise.
É importantíssimo que o material seja enviado o mais rápido possível para o Laboratório Costa Rosa (Patologia e Citopatologia).
Sempre que houver dúvidas quanto aos procedimentos para envio, acondicionamento, fixação do material, deve-se entrar em contato com o Laboratório Costa Rosa (Patologia e Citopatologia).


Instruções para coleta e envio ao laboratório:


Exame citológico

Raspados em geral e escovados: fazer pelo menos dois esfregaços finos em 2 lâminas: um deles colocar imediatamente em álcool comercial puro e o outro deixar secar ao ar.

Líquidos: (urina, lavado vesical, derrame pleural, ascite, líquido articular, lavado peritoneal, lavado brônquico, conteúdo de cisto, etc.) enviar ao Laboratório logo depois da coleta, sem fixador. Se houver demora para o encaminhamento ao laboratório, deixar em geladeira ou, em último caso, o material poderá ser colocado em um frasco com partes iguais de álcool a 50%. Não é necessário enviar todo o material coletado: 5 a 10ml do líquido obtido são suficientes.

Escarro: se o material for enviado no mesmo dia ao Laboratório, não é necessário fixador. Caso contrário, deve ser colhido em frasco de boca larga contendo álcool a 50% (cerca de 1/5 do volume do frasco).

Líquido céfalo-raquidiano (Líquor): enviar logo após a coleta, sem líquido fixador. Não sendo possível, conservar em geladeira por pouco tempo.

Colo de útero: o raspado deve ser feito com espátula própria, que seja acompanhada de escova para a coleta da endocérvice. Fazer um esfregaço fino na lâmina, fixando-a com spray e acondicionado em frasco adequado. É muito importante representar no esfregaço, a ecto e a endocérvice.

Biópsia aspirativa com agulha fina: de linfonodo, tireóide, parótida, fígado, mama, rim, pulmão, tumores diversos: o sucesso está diretamente relacionado ao uso da agulha fina (calibre 7, 23, ou 24 gauge) pois as agulhas mais grossas trazem muito sangue e poucas células, além de formarem freqüentes hematomas.

Peças cirúrgicas

Tanto as peças pequenas (ex. conização de colo uterino) como as grandes peças cirúrgicas, devem ser encaminhadas com marcações nítidas que possam orientar devidamente a posição anatômica e o seu processamento, bem como, peças de um mesmo paciente devem ser identificadas com o nome, órgão, local e enumeradas.

Biópisias urgentes

Em casos especiais de pequenas biópsias em que seja absolutamente necessários que o diagnóstico seja liberado em menor tempo (pacientes em mau estado, aguardando conduta), a requisição deverá conter a palavra “URGENTE”.

Observações

Lesão + tecido normal adjacente:
➡ Evitar o centro da lesão (necrose).
➡ Espessura, faces de corte e profundidade.
Obs. Esta modalidade é absolutamente contra-indicada para tumores pigmentados (melanoma maligno)..

➡ Deve conter margem de segurança (margem de tecido normal com no mínimo 2mm).

Tecidos retráteis (músculo, segmentos de artérias ou veias e cadeias de gânglios linfáticos):
➡ Devem ser colocados sobre um pedaço de papel e depois no fixador (formol).
➡ Nunca depositar o material em gaze.

Nunca fixar as peças com gazes, compressas e fios amarrados.
Nunca abrir ou seccionar as peças sem orientação do anatomopatologista.